domingo, 4 de março de 2012

Explosão deixa mortos na capital da República do Congo


Uma série de explosões em Brazzaville, na capital da República do Congo, destruiu vários prédios e deixou mortos e feridos na manhã deste domingo (4). Segundo informações da agência de notícias France Presse, uma fonte diplomática europeia afirmou que pelo menos 150 pessoas morreram e outras 1.500 se feriram por causa das explosões.
"Há pelo menos 150 mortos nos hospitais militares e 1.500 feridos de maior ou menor gravidade", afirmou a fonte diplomática à agência, em entrevista por telefone. À agência Reuters, o chefe de protocolo da presidência do Congo, Betu Bangana, afirmou que o número de vítimas era menor. "Muitos prédios foram destruídos... Há quatro mortos e quase 60 feridos, alguns gravemente", disse Begana.
Segundo a agência de notícias Associated Press, um oficial do exército confirmou que o depósito explodiu neste domingo.De acordo com a mídia local, a explosão aconteceu durante um incêndio em um depósito de armas em uma base do exército localizada no norte da capital, no bairro Mpila.
Testemunhas afirmaram que o impacto das explosões chegou a abrir as portas de casas no centro de Brazzaville. O incidente fez com que residentes da região norte da cidade fugissem para o sul.
As chamas do incêndio eram vistas de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, que fica do outro lado de um rio que separa os dois países.

Fonte: G1

Medvedev e quatro candidatos votam nas eleições russas

O presidente russo, Dmitri Medvedev, e quatro dos cinco candidatos que aspiram à presidência russa, Vladimir Putin, Vladimir Yirinovksi, Gennady Ziuganov e Mikhail Prokhorov, votaram neste domingo (4) nas eleições presidenciais que se realizam no país e nas quais o primeiro-ministro, Vladimir Putin, é franco favorito.
Jirinovski, candidato pelo Partido Liberal Democrático da Rússia (PLDR), criticou as cabines de votação nas quais os eleitores recheiam suas cédulas, segundo a agência Interfax.
"Não são cabines, mas uma profanação. Posso ver o que faz uma pessoa nessa cabine. Não é uma cabine para uma votação secreta", disse Jirinovski na saída do colégio eleitoral de Moscou, onde depositou seu voto.
O candidato do PLDR manifestou que espera que o pleito seja limpo e honesto. "Eu gostaria que amanhã todos estejamos de bom humor. Se estivermos de mau humor é porque as eleições terão sido incorretas".
O primeiro candidato à presidência a votar foi o multimilionário e candidato independente Mikhail Prokhorov, que ao contrário dos rivais votou em seu estado ou região de origem, a siberiana Krasnoyarsk, a mais de 4.000 quilômetros da capital russa.
O empresário ressaltou que foi o primeiro candidato a votar e que o fez "no centro geográfico da Rússia".
O candidato comunista, Gennady Ziuganov, após votar em um colégio eleitoral de Moscou, não quis dizer aos jornalistas se confia na realização de um segundo turno, mas indicou "quanto mais alta for a participação maior será a concorrência".
Pesquisas divulgadas no fim de fevereiro apontam Putin como vencedor no primeiro turno, com cerca de 60% dos votos. Mas a oposição se esforçou para mobilizar os eleitores e impor o segundo turno ao homem-forte do país, que viu sua popularidade diminuir.
Com mais da metade da jornada eleitoral esgotada, visto que a votação no Extremo Oriente russo começou à meia-noite de Moscou (17h de Brasília), o Ministério do Interior assinala que "o processo transcorre com normalidade, sem incidentes relevantes".
No entanto, até agora votaram as regiões mais despovoadas da Rússia e por volta das 11h de Moscou (3h de Brasília) a participação alcançava 15,3% do censo, segundo a Comissão Eleitoral Central (CEC) russa.

Fonte: G1