quinta-feira, 25 de março de 2010

A necessidade da reforma política

Com base em reportagem publicada na imprensa, sobre a desistência de congressistas que não mais pretendem continuar na vida pública, o deputado Antônio Jácome-PMN fez pronunciamento na sessão ordinária desta tarde destacando a insatisfação que existe entre políticos de destaque no cenário nacional.

Segundo ele, a principal alegação dos parlamentares que este ano não disputarão a reeleição, preferindo uma aposentadoria parlamentar, é a falta de uma reforma política. Outra é a imagem desgastada do político perante a sociedade, por causa de informações erradas publicadas pela imprensa.

“A falta de estímulo está fazendo com que bons quadros desistam da política em alguns Estados do País”, afirmou.

Ele falou sobre a divulgação no Estado de matérias, de acordo com as quais o deputado participou de uma reunião com pastores para negociar apoio político nas próximas eleições. “Não se pode admitir que quem leva a vida política a sério tenha sua vida enxovalhada por falsas informações.

O esvaziamento dos quadros políticos também ocorre no Rio Grande do Norte”, afirmou.

O deputado Paulo Davim – PV convocou os seus colegas para participarem da audiência pública sobre o cajueiro de Pirangi, a ser realizada nesta quinta-feira. Voltou a falar sobre a necessidade urgente de o governo do Estado enviar os projetos que beneficiam os servidores da Saúde, da Educação e da Segurança.

O outro orador do Grande Expediente, Fernando Mineiro – PT chamou a atenção para uma discussão que está ocorrendo no Senado sobre o Marco Regulatório do Pré Sal. Uma emenda já aprovada na Câmara dos Deputados pode reverter os investimentos da Petrobras no Rio Grande do Norte. É a questão dos campos maduros. De acordo com a emenda aprovada na Câmara, se a produção de petróleo for menor do que 15 mil barris, a Petrobrás devolverá a concessão para a Agencia Nacional de Petróleo para ser colocada em leilão. “Se a emenda for aprovada no Congresso vai ter repercussão direta no Rio Grande do Norte, modificando toda a mecânica de distribuição dos royalties. A Petrobrás teria que devolver de 70 a 75 poços”, advertiu.