quinta-feira, 7 de abril de 2011

George Soares quer solucao para falta de seguranca

Joao Gilberto

O deputado George Soares (PR) cobrou ações concretas no combate à violência no Rio Grande do Norte. Ele manifestou preocupação com o crescente índice de criminalidade e afirmou que se sente na obrigação de refletir sobre sugestões, propostas e idéias que possam sinalizar uma opção para o enfrentamento “desta crítica situação da falta de segurança”.

De acordo com o deputado, o ITEP registra três homicídios a cada 48 horas. “A falta de segurança representa uma aflição permanente na vida de toda a sociedade norte-rio-grandense e do Brasil. Sinto-me no dever de trazer este tema ao debate e com isso, contribuir para que possa surgir uma ação, que ao menos devolva às pessoas um pouco de bem-estar e segurança”, enfatizou.

O parlamentar questionou se a política de segurança do estado é satisfatória, se o aparelho é adequado para atender a demanda e se a política de reinclusão social dos que cumpriram pena está sendo efetiva. Ele solicitou ainda um diagnóstico sobre a situação das delegacias de polícia nos municípios.

George Soares também alertou para questões como o número de policiais que cuidam da segurança no RN, o acúmulo de funções de delegados, a solicitação de convocação dos suplentes da Polícia Militar e da Polícia Civil, o melhoramento de salários da polícia e a aquisição de equipamentos.

“São diversos pontos de fundamental importância que devemos discutir, ouvindo a todos e dando oportunidade para que democraticamente possamos tentar encontrar saídas para este labirinto que é a falta de segurança do nosso povo”, afirmou

Convênios entre Governoe municípios são tema na AL

Pode parar na justiça o cancelamento dos 222 convênios firmados entre Governo do Estado e prefeituras, uma medida da administração Rosalba Ciarlini (DEM). Os prefeitos devem se reunir hoje, durante a audiência pública que discutirá o tema na Assembleia Legislativa, ocasião em que serão informados sobre o teor do parecer da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) acerca da extinção das parcerias. O documento aponta que o atual governo está “desobedecendo e desconhecendo atos institucionais praticados pela gestão passada”. Os prefeitos serão orientados a tomar as providências necessárias para que não sejam responsabilizados posteriormente pelas inadimplências e obras inacabadas que resultarão das quebras dos contratos. O clima entre prefeituras e governo ficou tenso desde que o anúncio de cancelamento foi feito. Ontem, o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, Benes Leocádio, afirmou que os prefeitos vêm sendo tratados com “desprezo” pelo governo. Ele se referiu às tentativas de diálogo e que, enfatizou, não foram sequer respondidas pela democrata.

alex régisBenes Leocádio reclama que não houve diálogo com o governo sobre os cancelamentos
Benes Leocádio reclama que não houve diálogo com o governo sobre os cancelamentos
Os convênios cancelados pelo governo Rosalba Ciarlini com as prefeituras advém do final da administração Iberê Ferreira e são destinados a obras diversas, como a construção de unidades de saúde, aquisição de equipamentos esportivos, entre outros. Uma parte dos valores já foi repassado mas ainda há uma lacuna de aproximadamente R$ 35 milhões. Benes Leocádio observa que o governo vem apresentando, a medida em que o tempo passa, uma serie de justificativas para o não pagamento das parceria e desconsidera a necessidade e a dificuldade dos municípios. “Primeiro alegaram a questão eleitoral, depois a queda do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e agora incapacidade financeira. Mas como se a receita somente nos dois primeiros meses do ano foi de R$ 1.147.838.781,39 menos de 2% do valor total dos convênios?”, questionou ele.

O presidente da Femurn afirmou que considera a audiência de hoje mais uma etapa de discussão dos convênios. A próxima, ressaltou, será a atitude dos municípios prejudicados irem à justiça para ressarcimento dos prejuízos. O decreto do governo, além de cancelar os convênios, determinou aos municípios a feitura da prestação de contas e que estes devolvam o saldo. O governo alega irregularidade na feitura dos convênios. Benes retruca: “Se há alguma irregularidade que apure e responsabilize, mas penalizar os municípios não é o caminho”.

Fonte:tribunadonorte.com

Marcia chama atencao para surto de dengue no RN

A deputada Márcia Maia (PSB) informou que vai realizar uma audiência pública sobre a dengue na próxima terça-feira, 12, às 9h30. Márcia, em discurso nesta quinta-feira, 7, manifestou preocupação com o surto da doença no Estado e alertou que até o início deste mês, já foram notificados 1437 casos da doença. A própria filha da parlamentar é uma das vítimas.

Ela informou ainda que a prefeita de Natal, Micarla de Sousa, decretou ontem estado de emergência no município pelo período de 90 dias. A deputada disse que a doença pode atingir qualquer pessoa e conclamou a participação de todos. “É importante que todos participem no processo de combate à dengue. Não podemos reduzir a responsabilidade ao poder público”.

Márcia destacou ainda medidas simples que podem ser adotadas pela população, como evitar água parada, caixas d’água destampadas e acúmulo de lixo, fatores que propiciam a propagação do mosquito Aedes Aegypti. Ela também cobrou do governo e prefeituras, campanhas educativas mais amplas e propagandas mais incisivas sobre o poder da prevenção.

“Ficar de braços cruzados é que não podemos. A sociedade norte-rio-grandense é muito mais do que um mosquito”, enfatizou.

O pronunciamento da deputada foi repercutido por vários parlamentares, entre eles, Vivaldo Costa (PR) e Getúlio Rêgo (DEM).

Atirador entra em escola em Realengo, mata alunos e se suicida

Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou contra escola municipal Tasso de Oliveira, em Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou
contra escola municipal Tasso da Silveira,
em Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)

Um homem de 23 anos entrou em uma escola municipal na Zona Oeste do Rio na manhã desta quinta-feira (7), atirou contra alunos em salas de aula lotadas, foi atingido por um policial e se suicidou. O crime foi por volta das 8h30.

Segundo o diretor do hospital para onde as vítimas foram levadas, 11 crianças morreram (10 meninas e 1 menino) e 13 ficaram feridas (10 meninas e 3 meninos). As crianças têm idades entre 12 e 14 anos.

Segundo autoridades, o nome do atirador é Wellington Menezes de Oliveira e ele é ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, onde foi o ataque. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com polícia, Wellington não tinha antecedentes criminais.

A polícia diz que ele portava dois revólveres calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamente a arma. Esse tipo de revólver tem capacidade para 6 balas.

Segundo testemunhas, Wellington baleou duas pessoas ainda do lado de fora da escola e entrou no colégio dizendo que faria uma palestra.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ele falou com uma professora e seguiu para uma sala de aula. O barulho dos tiros atraiu muitas pessoas para perto da escola (Presenciou o caso? Envie fotos e vídeos ao VC no G1).

O sargento Márcio Alves, da Polícia Militar, fazia uma blitz perto da escola e diz foi chamado por um aluno baleado. "Seguimos para a escola. Eu cheguei, já estavam ocorrendo os tiros, e, no segundo andar, eu encontrei o meliante saindo de uma sala. Ele apontou a arma em minha direção, foi baleado, caiu na escada e, em seguida, cometeu suicídio", disse o policial.

A escola foi isolada, e os feridos foram levados para hospitais. Os casos mais graves foram levados para o hospital estadual Albert Schweitzer, que fica no mesmo bairro o colégio.

Sobrevivente conta como foi
Uma das alunas lembra os momentos de terror na unidade. A menina de 12 anos disse que viu o atirador entrar na escola. Ela estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.

“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que o atirador entrou na escola.

“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.

Atirador diz, em carta, que tinha HIV
O subprefeito da Zona Oeste, Edmar Peixoto, afirmou que Wellington Menezes deixou uma carta em que contava ser portador do vírus HIV. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno.

Mapa da escola Tasso da Silveira, em Realengo (Foto: Arte/G1)

De acordo com o coronel Djalma Beltrami, a carta de Wellington tinha inscrições complicadas. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.

Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.

AL debate crise entre planos de saúde e médicos

A Assembleia Legislativa debateu na manhã desta quinta-feira, 07, a relação entre os médicos e os planos de saúde. O objetivo foi alertar os planos de saúde sobre a insatisfação dos médicos com o valor pago pelos procedimentos. Os médicos afirmam que os reajustes feitos pelos planos de saúde, não são repassados para os profissionais. A iniciativa do deputado e médico Leonardo Nogueira (DEM/RN) contou com a presença de representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM/RN), Associação Médica, Sindicato dos Médicos, de diversos profissionais da saúde, e de representantes do Ministério Público. “Os médicos não sabemos da nossa força. Não deveríamos estar passando por estes problemas”, defendeu o parlamentar.

No primeiro pronunciamento da audiência o Presidente da Associação Médica, Álvaro Barros, disse que o maior prejudicado é o associado que depende do plano, e ameaçou os convênios que administram os planos de saúde. “O convênio que não vier negociar com a classe, vai perder os profissionais. Nós vamos parar. Há dois anos convidamos os planos para negociar e eles não aparecem”. Álvaro Barros criticou a postura da Agencia Nacional de Saúde (ANS). “A ANS não protege o médico, só regulamenta o que é bom para os convênios”.


Os médicos dizem que alguns planos pagam até R$20 por uma consulta, quando por acordo deveriam estar pagando no mínimo, R$33. O presidente do Conselho Regional de Medicina do RN, Jeancarlo Cavalcante, lembrou que os médicos perderam muito prestígio e poder aquisitivo nos últimos anos. “Perdemos prestígio e poder aquisitivo, e a principal causa é hoje a saúde suplementar”, defendeu Jeancarlo. O presidente do Sindicato dos Médicos, Geraldo Ferreira Filho, alertou que o desequilíbrio entre os reajustes repassados aos clientes, não tem acompanhado os reajustes dados aos médicos. “Esta paralisação do atendimento aos planos de saúde hoje é um grito de protesto. Não podemos mais aceitar estas distorções”.


Uma assembleia na Associação Médica na noite de hoje vai definir os caminhos adotados pelos médicos diante desta questão. Mas o promotor Alexandre Cunha Lima, que vai mediar as reivindicações, se disse assustado com a denúncia dos médicos sobre interferência dos planos nas decisões que deveriam ser estritamente técnicas. “É preocupante a interferência nos procedimentos médicos. Planos dizendo o que pode fazer, que remédio prescrever. Vamos investigar a falta de autonomia”.


O Presidente da Sociedade de Cardiologia do RN, Itamar Oliveira, denunciou que a especialidade que representa é a que mais sofre pressão dos planos por causa do custo mais elevado nos procedimentos. “Eu passo muito tempo escrevendo carta, justificando procedimentos óbvios. Qualquer dia desses vou escrever para o Papa para prescrever uma aspirina”. Segundo o cardiologista toda a categoria composta por 150 profissionais no Estado estão parados

Postos serão alvo de boicote em Natal

Órgãos ligados à Defesa do Consumidor deverão lançar na próxima segunda-feira uma campanha oficial de boicote a postos de combustíveis em Natal, tendo como alvo principal os de bandeira “BR” que reajustaram os preços na última semana. A ação será desencadeada num momento em que o litro da gasolina comum chega a R$ 2,99 e em que a aditivada já é comercializada por mais de R$ 3, segundo constatou o Procon estadual ontem, em pesquisa realizada em 53 postos. Nos dois combustíveis, os consumidores estão pagando valores mais de 6% acima do que encontravam há duas semanas.

júnior santosO preço da gasolina comum chega a R$ 2,99, em pelo menos 29 postos. O da aditivada já supera R$ 3
O preço da gasolina comum chega a R$ 2,99, em pelo menos 29 postos. O da aditivada já supera R$ 3
A decisão de oficializar o boicote – já proposto por consumidores em redes sociais da internet como o Twitter - foi tomada em reunião realizada ontem entre os Procons, o Ministério Público Estadual e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB RN). O vereador Júlio Protásio, que participou do encontro representando a Câmara Municipal de Natal, afirmou que as ações não se limitarão ao boicote aos postos. Segundo ele, o grupo fará um apelo à Governadora do Estado, Rosalba Ciarlini, na tentativa de reduzir o preço do ICMS cobrado pelo Estado e, consequentemente, reduzir o preço da gasolina nas bombas. A campanha #combustiveismaisbaratosja será lançada na segunda-feira, 11, às 9h, na sede do Ministério Público, e durará 15 dias. Durante este período, MPRN, OAB/RN e Procons analisarão o comportamento dos postos de combustíveis.

O alvo do boicote será os postos de bandeira BR, da Petrobras. “A distribuidora BR abastece 40% dos postos de Natal, por isso o boicote a esta bandeira”, justifica o vereador Júlio Protásio, que propôs o encontro. Postos localizados nas avenidas Engenheiro Roberto Freire, Hermes da Fonseca e Prudente de Morais também entram na lista de boicotados. “O boicote justifica-se pelo fato destes postos praticarem igualdade de preços”, explica o vereador.

O Promotor de Defesa do Consumidor, da comarca da Natal, José Augusto Peres, instaurou inquérito civil e policial (penal), como havia antecipado à TRIBUNA DO NORTE na última segunda-feira. Ele ainda aguarda posicionamento da Secretaria Estadual de Tributação e do Sindpostos. A secretaria e o sindicato teriam dez dias para explicar as razões do reajuste ao MPRN. O Ministério Público pode autuar os postos de combustíveis, caso as investigações apontem abuso no reajuste do preço. Na última terça-feira, o Procon de João Pessoa autuou três postos de combustíveis paraibanos, que reajustaram o preço da gasolina para R$ 2,99 - mesmo patamar encontrado no RN, conforme publicado no jornal Correio da Paraíba.

Além dos três postos autuados por aumento abusivo, o Procon de João Pessoa notificou os 56 restantes que praticaram o aumento. A autarquia aguardava uma justificativa sobre o reajuste dos estabelecimentos, com base em uma planilha de custos. De acordo com informações do jornal, o Programa de Proteção e Orientação ao Consumidor da Paraíba (Procon-PB) solicitou que a Secretaria da Receita informasse os preços dos combustíveis cobrados nas usinas, distribuidoras e postos da Paraíba, nos próximos três dias. Desde dezembro, a gasolina já subiu mais de 10% em Natal, passando de 2,699 (número registrado em pesquisa do Procon), para R$2,99.

Ação não está limitada à BR Distribuidora

Em Natal, o Procon estadual realizou uma pesquisa de preços ‘relâmpago’, constando que 29, dos 53 postos em que registrou os valores, estão cobrando R$ 2,99 pela gasolina comum. Em relação à aditivada, o preço do litro supera os R$ 3 em quatro postos. O Procon pediu esclarecimentos à BR Distribuidora, mas segundo o coordenador geral do órgão, a ação de boicote não está limitada à companhia. “vamos orientar os consumidores a não abastecerem nas avenidas em que os preços estão parecidos, independentemente da bandeira dos estabelecimentos”, diz.

No caso da BR, a expectativa é que a distribuidora informe o valor real, o aumento percentual e o motivo do reajuste para que os órgãos de defesa do consumidor atestem se houve abuso, relatou ainda Araken Farias. Os órgãos de defesa do consumidor também solicitaram que a Câmara Municipal de Natal revogue a lei que impede a instalação de postos de combustíveis em supermercados e hipermercados, possibilidade que, segundo Araken Farias, estimularia a livre concorrência e provocaria um provável barateamento nos preços praticados.

Embora ainda não tenha recebido as informações solicitadas, Araken afirma que o aumento e a diferenciação de preços da gasolina comum e aditivada não têm justificativa. “Eles alegam que a razão é a entressafra de cana. Estamos aguardando o pronunciamento da distribuidora para saber o motivo do reajuste”. Segundo Araken, a BR terá 72h para responder. Segundo ele, outras distribuidoras serão notificadas.

Procurada pela reportagem, a BR Distribuidora afirmou que só se pronunciaria hoje sobre o caso. O Sindpostos alega não ter qualquer influência sobre os valores dos combustíveis praticados no RN. Segundo o sindicato, o aumento foi provocado por fatores comuns a todos os revendedores, entre eles, o imposto tarifado pelo Governo do Estado e o novo valor do etanol vendido pelas distribuidoras.

Preço do etanol deverá cair em maio

Por Renata Veríssimo

Brasília (AE) - O subsecretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, previu ontem que o preço do etanol voltará a cair a partir de maio. Segundo ele, as usinas já estão moendo a safra atual de cana-de-açúcar o que deve fazer com que o preço caia bem mais para o consumidor. Ele previu, no entanto, que nos próximos anos o governo pode enfrentar novamente, no período de final de março e no mês de abril, esse problema de desabastecimento, em função do fim de uma safra e início da seguinte.

Na avaliação de técnicos do governo, o preço do álcool deve voltar, em maio, ao mesmo patamar do ano passado, devido a grande quantidade do produto que deve entrar no mercado. Bittencourt disse que o governo tem discutido uma série de iniciativas para tentar resolver os problemas no setor sucroalcooleiro. Alguns reestruturais e outros conjunturais. Bittencourt disse que ganhou força a discussão sobre a possibilidade de tornar o álcool um combustível regulado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Ele disse que essa é uma proposta antiga mas que pode ser um instrumento a mais de garantia de abastecimento do etanol. Ele explicou que sendo regulado pela ANP, o setor terá a responsabilidade de garantir o abastecimento.

Outra medida que está em estudos dentro do governo para a próxima safra é a abertura de uma linha de financiamento temporária, do BNDES ou do Banco do Brasil, para renovação do canavial. Segundo ele, em função da crise financeira de 2008 e 2009 os produtores de cana de açúcar não fizeram a renovação por falta de capital para investimentos. Com isso, a idade média dos canaviais está maior do que o normal, reduzindo a produtividade. Bittencourt explicou que essa renovação dos canaviais normalmente ocorre a cada cinco anos.

Outra linha de frente do governo é a discussão com as montadoras para tornar o etanol mais eficiente como combustível. Segundo Bittencourt é preciso melhorar a relação econômica do álcool com a gasolina.

Possível reajuste de gasolina pela Petrobras será vetado

Por André Magnabosco

São Paulo (AE) - O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, sinalizou ontem que o preço da gasolina e demais derivados do petróleo poderá ser reajustado se o preço do petróleo se mantiver nos atuais patamares. “Caso se configure uma determinada estabilização do preço do petróleo no plano internacional, vamos ter que alterar os preços do petróleo no Brasil e consequentemente os preços dos derivados”, disse.

“Não está claro, no entanto, se o atual patamar de preços será mantido”, complementou o executivo após participar de reunião com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Apesar da sinalização do presidente da Petrobras de que haverá um aumento do preço da gasolina e seus derivados, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu que o governo não pretende sancionar a elevação. “Não estou preocupado com a alta da gasolina porque não há alta da gasolina. Não está previsto aumento”, frisou o ministro, durante o anúncio de novas medidas cambiais para conter a valorização excessiva da moeda brasileira frente ao dólar. “A gasolina não vai subir”, reforçou.

Antes, Sérgio Gabrielli destacou que, a despeito da pressão das cotações internacionais do petróleo, a gasolina pura da Petrobras (gasolina A) tem preços inalterados desde maio de 2009, ao redor de R$ 1 o litro. “Já a gasolina que chega ao consumidor tem outro preço, pois envolve o distribuidor, o álcool, os impostos estaduais”, destacou.

A Petrobras anunciou recentemente a importação de gasolina para atender a demanda interna O volume deverá ser ofertado pela Petrobras a partir da segunda quinzena deste mês. Após esse prazo, deverá haver uma análise em relação à condição do mercado interno. “Se a demanda continuar crescendo, já estamos no limite da capacidade de produção e precisaremos importar”, afirmou. Isso poderá não acontecer caso o preço do etanol caia nas próximas semanas e, dessa forma, o consumidor volte a ampliar as compras de etanol.

cartel

O Ministério da Justiça recomendou ontem condenação a cartel de combustíveis no Piauí, após conclusão de investigação realizada pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério, tendo como alvo postos localizados em Teresina (PI). Segundo relatório, houve prática anticorrencial e lesiva aos consumidores da região nos anos de 2005 e 2006. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Piauí e o então presidente, José Duarte Saraiva, são acusados de infringir a ordem econômica e a conduta comercial uniforme. O parecer, com pedido de condenação, foi enviado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), autarquia vinculada ao MJ, responsável pelo julgamento do caso. Foram apontados indícios de influência direta no alinhamento das margens brutas de lucro. O Ministério da Justiça foi procurado pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE, mas, por meio da assessoria de imprensa, disse que a Secretaria de Direito Econômico não confirma nenhuma investigação de cartel de combustíveis em Natal nem no Rio Grande do Norte. O CADE condenou seis cartéis no mercado de revenda de combustíveis nos últimos nove anos. As condutas anticompetitivas aconteciam em Florianópolis, Lages, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia e Recife. Em dois anos, a SDE instaurou ainda processos administrativos para apurar a formação de cartel nas cidades de Londrina, Belo Horizonte e Caxias do Sul. Hoje são cerca de 120 investigações em curso no setor.

Fonte:tribunadonorte.com

Mineiro fala sobre piso nacional do professor

O deputado Fernando Mineiro-PT em pronunciamento no plenário registrou a decisão do Supremo Tribunal Federal que por sete votos a dois confirmou na noite da quarta-feira última a constitucionalidade da lei do piso nacional para os professores da rede pública.

Além de reconhecer a constitucionalidade da lei, que foi contestada em 2008 pelos governadores do Mato Grosso do Sul, do Paraná, de Santa Catarina do Rio Grande do Sul e do Ceará, o STF determinou que o piso deve ser considerado como vencimento básico e inicial.

De acordo com Fernando Mineiro foi uma vitória para os educadores brasileiros. Foi uma data que ficará na história da Educação.