domingo, 22 de maio de 2011
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Cerimônia de beatificação de Irmã Dulce acontece neste domingo
Fiéis se preparam para participar, neste domingo (22), da cerimônia de beatificação de Irmã Dulce, em Salvador. A cerimônia está marcada para começar às 17h, mas a abertura dos portões do Parque de Exposições será às 12h. O evento espera reunir cerca de 70 mil pessoas.
Segundo a organização do evento, está prevista para as 14h a apresentação do espetáculo "Nasce uma Flor", que irá contar, em forma de dança, música e teatro, alguns momentos da trajetória de vida de Irmã Dulce.
Reunindo mais de 500 alunos do Centro Educacional Santo Antônio (CESA) – complexo de educação das Obras Sociais Irmã Dulce – com idades entre 6 e 15 anos, a peça trará cenas como a acolhida da religiosa às crianças que viviam nas ruas da capital e a célebre ocupação do galinheiro – episódio que marcou o nascimento do Hospital Santo Antônio.
Após a apresentação artística, terá início às 17h a celebração canônica com uma missa seguida do roteiro litúrgico do Rito de Beatificação do Vaticano. A cerimônia, que contará com a participação de mais de 500 religiosos – entre padres, arcebispos, bispos, diáconos e seminaristas de todo o Brasil – será presidida pelo cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, o delegado papal na solenidade, representando o Papa Bento XVI.
Filha do cirurgião dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes nasceu em 26 de maio de 1914, na capital baiana. Com a morte da mãe, com apenas 7 anos, a menina foi morar com as tias e aos 13 descobriu a vocação religiosa. Em homenagem à mãe, recebe o nome de Irmã Dulce. A religiosa morreu em 13 de março de 1992, pouco tempo antes de completar 78 anos.
Para que fosse considerada beata, uma vasta documentação foi encaminhada ao Vaticano, que fez o reconhecimento jurídico, em junho de 2003, sobre a veracidade do milagre atribuído a Irmã Dulce.
Em abril de 2009, a religiosa foi considerada venerável pela biografia. Isso, segundo a Igreja Católica, implica dizer que a Irmã Dulce teve uma vida de santidade.