quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Getúlio quer esclarecimentos sobre gastos

imageNa rápida sessão plenária desta quinta-feira, o deputado Getúlio Rêgo, líder do DEM disse em pronunciamento que é preciso que o governo preste esclarecimentos sobre a situação financeira do Estado.

“É preciso explicações do governo sobre um déficit de 180 milhões de reais que surgiu em apenas um mês. A sociedade precisa saber quais foram as razões para o Estado chegar a uma situação de insolvência. Peço ao líder Fernando Mineiro que consiga esse detalhamento”.

O deputado Fernando Mineiro disse que a equipe do governo tinha estado na comissão de Finanças e Fiscalização para apresentar o balancete e ficou de encaminhar a documentação para o líder oposicionista.

O outro pronunciamento da sessão ordinária foi do deputado Salismar Correia que falou sobre o movimento do escotismo, como um exemplo a ser seguido. Foi aparteado pelo deputado Antônio Jácome que se solidarizou com o pronunciamento.

Foto: João Gilberto

Secretário Estadual de Saúde presta contas de 2010

A Comissão de Finanças da Assembleia recebeu hoje a visita do Secretario Estadual de Saúde, George Antunes, para prestar contas do exercício do ano de 2010 na frente da secretaria. O deputado José Adécio (DEM) presidiu a sessão que contou com vários auxiliares do governo. O secretario destacou que este ano, o Brasil sofreu com endemias como a Dengue e Influenza A, que dependeu de um grande esforço de mobilização. George Antunes também destacou a renovação do parque tecnológico, com a aquisição de tomógrafos e carrinhos de anestesia.

Na apresentação, o destaque ficou para os gastos e receitas da secretaria neste ano. A Secretaria de Saúde tem atualmente 16 mil servidores (sendo 15 mil servidores efetivos), que custaram R$ 390 milhões para os cofres do estado. A folha de pessoal representa hoje 55% das despesas. Os medicamentos de alto custo custaram R$ 36milhões. O total das despesas vai chegar ao fim do ano a mais de R$ 700 milhões.

O preocupante segundo o secretario é que as receitas não passaram de R$ 534 milhões. Na distribuição da arrecadação 63% do financiamento da saúde estadual vem do Orçamento (OGE), e outros R$ 133 milhões (24%) do SUS. Quando perguntado sobre como as contas vão fechar o secretário é enfático: “Esperamos contar com o apoio e ajuda da secretaria de planejamento. Certamente vamos precisar de remanejamento do orçamento”, afirmou George Antunes.