domingo, 26 de fevereiro de 2012

Nepalês entra no 'Guinness' como o homem mais baixo do mundo

O nepalês Chandra Bahadur Dangi, de 72 anos, entrou neste domingo para o livro dos recordes "Guinness World Records" como o homem mais baixo do mundo de todos os tempos, com 54,6 centímetros do altura, informou uma fonte da organização.
Até agora, o título de homem mais baixo do mundo ainda vivo estava em posse do filipino Junrey Balawing (59,3 centímetros), que tinha recebido o prêmio em junho do ano passado, ao completar 18 anos.
O editor-chefe do livro "Guinness", Craig Glenday, confirmou o recorde após medir Dangi três vezes nas últimas 24 horas.
O nepalês é também o indivíduo mais baixo já registrado pelo "Guinness": antes, a marca estava em mãos do indiano Gül Mohammed, que media 57,5 centímetros, que morreu em 1997.
"Estou feliz de conseguir o título", disse à imprensa Dangi após ter sido agraciado com os dois certificados do "Guinness": um por ser o homem mais baixo vivo e o outro por ser "o homem mais baixo da história".
Dangi também obteve a distinção de ser a pessoa mais longeva à qual se lhe tomaram as medidas para incluí-la no "Guinness", de acordo com Glenday.
A idade de Dangi, segundo seu documento de identidade, é de 72 anos, mas o representante do livro "Guinness" afirmou que é impossível verificá-lo. "É pouco provável que não tenha 72 anos devido a sua densidade óssea, algo provocado pela osteoporose", disse Glenday.
Diante de qualquer dúvida sobre a decisão do livro, Glenday explicou que o "Guinness" possui "indicações precisas sobre como se mede alguém", pautas dadas por médicos especialistas localizados em Londres.
Dangi foi medido por dois profissionais de um centro médico de Katmandu, o Ciwec Clinic Travel Medicine Centre, muito estimado entre os estrangeiros que viajam ao Nepal. "Não está claro o tipo de nanismo que Dangi sofre", ressaltou Glenday.

Fonte: G1

Referendo sírio continua em meio a repressão militar


Pelo menos 31 civis e soldados sírios foram mortos neste domingo (26) em atos de violência que coincidiram com uma votação sobre a nova Constituição, que pode manter o presidente Bashar al-Assad no poder até 2028.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que o bombardeio dos bairros dominados pela oposição em Homs matou nove civis, enquanto rebeldes mataram quatro soldados em confrontos na cidade.
O observatório, com sede na Grã-Bretanha, afirmou que oito civis e dez membros das forças de segurança foram mortos em outras regiões da Síria, palco de uma revolta cada vez mais militarizada contra as quatro décadas de poder da família Assad.
As votações de um referendo para uma nova Constituição estavam ocorrendo. Segundo Assad, elas levarão a um pleito parlamentar em três meses, mas a oposição vê a proposta como uma piada de mau gosto.
"Deveríamos estar votando em quê? Em como morrer, se bombardeados ou com balas? Essa é a única escolha que temos", afirmou Waleed Fares, um ativista no bairro de Khalidiyah, em Homs.
"Estamos presos em nossas casas há 23 dias. Não podemos sair, a não ser em algumas vielas. Mercados, escolas e edifícios públicos estão fechados, e há muito pouco movimento nas ruas por causa dos atiradores de elite", disse.
Ele afirmou que opositores em Homs pretendiam queimar cópias da nova Constituição em protesto contra o referendo, mas era muito perigoso pisar fora de casa.
No sábado, forças de segurança mataram pelo menos 100 pessoas na Síria, incluindo seis mulheres e 10 crianças, disse a Rede Síria para os Direitos Humanos, um órgão de oposição a Assad.
O governo sírio, apoiado por Rússia, China e Irã, e indiferente à pressão do Ocidente e da Liga Árabe para suspender o massacre, alega estar combatendo "grupos terroristas armados" apoiados do exterior.
A ação militar em partes de Homs criou situações angustiantes para civis, rebeldes e jornalistas.
Um vídeo divulgado por ativistas no YouTube mostrou Mohammad al-Mohammad, um médico em uma clínica improvisada em Baba Amro, segurando um garoto de 15 anos atingido no pescoço por estilhaços.
"É tarde da noite e Baba Amro continua recebendo bombardeios. Não podemos fazer nada por este garoto", disse o médico, que também tratava de jornalistas estrangeiros feridos na cidade.
A correspondente norte-americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Remi Ochlik foram mortos no bombardeio a Homs na semana passada. Outros dois jornalistas estrangeiros ficaram feridos. O grupo ainda está acuado na cidade, apesar dos esforços da Cruz Vermelha para resgatá-los.
Constituição revisada
Apesar de violência em cidades provincianas na Síria, a votação sobre a Constituição continuou em regiões mais calmas.
Se aprovada, ela derrubaria um artigo que tornava o Partido Baath, de Assad, o líder do Estado e da sociedade, permitindo pluralismo político e estabelecendo um limite presidencial de dois mandatos de sete anos.
Mas esse limite não seria retroativo, o que significa que Assad, que já está no poder há 11 anos, poderia ganhar dois novos mandatos após o fim do atual, em 2014.
Dezenas de pessoas fizeram fila para votar em duas zonas eleitorais visitadas por jornalistas da Reuters em Damasco. "Eu vim votar pelo presidente Bashar. Deus o proteja e dê a ele a vitória sobre seus inimigos", afirmou o eleitor Samah Turkmani.
Ativistas contra Assad pediram boicote à votação, que veem como insignificante. Eles afirmaram que tentariam protestar perto de zonas eleitorais em Damasco.
É o terceiro referendo desde a chegada de Assad ao poder, sucedendo seu falecido pai. O primeiro o colocou no cargo em 2000, com um percentual de 97,29 por cento de "sim". O segundo renovou seu mandato sete anos depois, com 97,62 por cento a favor.

Fonte: G1

Carnavalesco morre ao cair de carro alegórico durante desfile em MS

Um carnavalesco de 55 anos morreu após cair de um carro alegórico, durante o desfile das escolas de samba campeãs do carnaval de Aquidauana, a 143 km de Campo Grande. O acidente ocorreu na noite de sábado (25). De acordo com informações da Polícia Civil, a vítima foi socorrida e encaminhada ao pronto-socorro, mas não resistiu aos ferimentos.
A ocorrência foi registrada pela sobrinha do carnavalesco. Segundo ela, o tio se preparava para desfilar em cima de um dos carros alegóricos da escola de samba Mocidade Independente do Guanandi, na avenida Pantaneta. O corpo será velado na manhã deste domingo (26) em Aquidauana.

Fonte: G1

Toma posse o sexto Arcebispo de Natal


A Arquidiocese de Natal empossou neste domingo (26) seu sexto Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, durante celebração na Catedral Metropolitana. O evento contou com a presença do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta e dos deputados Tomba Farias e George Soares. Mais de três mil fiéis vindos de toda a parte do Estado lotaram a catedral e as ruas vizinhas.
Disse Ricardo Motta, sobre a ocasião: “É com muita alegria que prestigiamos a posse de Dom Jaime no mais alto cargo da igreja católica do RN. Ele é filho do nosso Estado e o conhece bem; certamente seguirá com a tradição de parceria da igreja com o poder público nos temas de interesse do RN”.
Também estiveram presentes bispos, padres, diáconos, religiosos e autoridades como a governadora Rosalba Ciarlini, que hasteou a bandeira para a execução do hino nacional, abrindo o evento.
Ritual de posse
Antes das 9h, Dom Jaime chegou à Catedral onde foi recebido pelo pároco, Padre Aerton Sales. Logo depois a prefeita Micarla de Sousa entregou-lhe as chaves da cidade. O ponto alto da cerimônia foi a passagem do báculo (espécie de cajado) das mãos do então Arcebispo Dom Matias Patrício de Macêdo para Dom Jaime, tornando-o oficialmente o novo responsável pela Arquidiocese de Natal. O evento foi encerrado com uma missa e a leitura da ata da posse.
Perfil
Dom Jaime Vieira Rocha, nasceu em 1947, em Tangará. Ordenou-se padre em 1975, em Natal e, entre outros cargos, foi Bispo da Diocese de Caicó. Cursou Filosofia e Teologia em São Paulo; Atualização para Formadores de Seminários, em Roma; e formou-se sociólogo pela UFRN.